"Ser ou não ser, eis a questão"
Posted by Ju Ogata | Posted in despedida, superação | Posted on 14:28
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Despedida: s.f. Saudação no momento em que pessoas se separam.
Qual dor é a pior: a de dar o adeus ou a de ouví-lo?
Como agir? O que falar? Como falar. Essas indagações têm sido minhas companheiras assíduas, infelizmente. Há um dia da minha decisão final, e eu ainda não dei as devidas respostas à elas. Será que é o correto a se fazer nesta situação? Como sabemos que o amor chegou ao fim? Eu tenho um grande problema, que na verdade é de nascença: 'preocupação além do necessário com as pessoas'. Eu preferiria ouvir um adeus, do que ter que dizê-lo. Despedidas nunca foram o meu forte, sou uma chorona confessa; e diga-se de passagem que isso não me ajuda em absolutamente nada. Aliás, isso só piora as coisas. Onde já se viu: eu querendo falar algo em um momento difícil desses, e repentinamente sou surpreendida por uma lágrima descendo pelo meu rosto, ou melhor, as lágrimas decidiram apostar corrida. E o pior não é isso, o grande vilão é o soluço. O mesmo que me deixa sem fala, sem ar, sem reação, é o que me deixa também sem nenhum lugar onde eu possa enfiar minha cara de tanta vergonha. Essa despedida demorou o dobro do que demoraria se eu não tivesse esse problema de vazamento facial.
E como disse Shakespeare: "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." Dizer adeus é difícil, porém necessário. Ouví-lo também não é fácil, mas Clarice Lispector me mostrou que é possível superá-lo: "Viva. Viva. É duro. É difícil. Mas, viva."
Adeus? Nós ouviremos e também falaremos aos montes ao longo de nossas vidas, no entando, a palavra-chave é: SUPERAÇÃO. Um adeus pode ser o fim de um relacionamento, mas não o fim do mundo. Por que você tem que ser feliz somente com essa pessoa, se você tem 6,8 bilhões de pessoas para conhecer, e quem sabe, te fazer até mais feliz do que já foi?
Ser ou não ser (FELIZ), eis a questão.
Qual dor é a pior: a de dar o adeus ou a de ouví-lo?
Como agir? O que falar? Como falar. Essas indagações têm sido minhas companheiras assíduas, infelizmente. Há um dia da minha decisão final, e eu ainda não dei as devidas respostas à elas. Será que é o correto a se fazer nesta situação? Como sabemos que o amor chegou ao fim? Eu tenho um grande problema, que na verdade é de nascença: 'preocupação além do necessário com as pessoas'. Eu preferiria ouvir um adeus, do que ter que dizê-lo. Despedidas nunca foram o meu forte, sou uma chorona confessa; e diga-se de passagem que isso não me ajuda em absolutamente nada. Aliás, isso só piora as coisas. Onde já se viu: eu querendo falar algo em um momento difícil desses, e repentinamente sou surpreendida por uma lágrima descendo pelo meu rosto, ou melhor, as lágrimas decidiram apostar corrida. E o pior não é isso, o grande vilão é o soluço. O mesmo que me deixa sem fala, sem ar, sem reação, é o que me deixa também sem nenhum lugar onde eu possa enfiar minha cara de tanta vergonha. Essa despedida demorou o dobro do que demoraria se eu não tivesse esse problema de vazamento facial.
E como disse Shakespeare: "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." Dizer adeus é difícil, porém necessário. Ouví-lo também não é fácil, mas Clarice Lispector me mostrou que é possível superá-lo: "Viva. Viva. É duro. É difícil. Mas, viva."
Adeus? Nós ouviremos e também falaremos aos montes ao longo de nossas vidas, no entando, a palavra-chave é: SUPERAÇÃO. Um adeus pode ser o fim de um relacionamento, mas não o fim do mundo. Por que você tem que ser feliz somente com essa pessoa, se você tem 6,8 bilhões de pessoas para conhecer, e quem sabe, te fazer até mais feliz do que já foi?
Ser ou não ser (FELIZ), eis a questão.